domingo, 8 de janeiro de 2012

PENSAR E CRIAR VII

A vida fica mais alegre
Quando lemos algo engraçado.
A vida fica mais emocionante
Quando um personagem nos faz chorar.
A vida fica mais interessante
Quando lemos algo que não sabíamos...
E fica ainda melhor
Quando podemos escrever
Algo engraçado,
Emocionante,
ou muito diferente!

Este livro é para todos aqueles que ainda encontram motivos para rir, que sofrem por um personagem e também para todos que têm o poder de dizer de uma forma completamente nova, o que milhões já disseram antes.

Viajar pela leitura
Sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
E só sabe disso
quem gosta de ler. Experimente!
Assim sem compromisso,
você só vai entender,
Quando mergulhar de cabeça
na imaginação.
(Autor desconhecido)

NOVA PRATA
2010

PRESERVE A NATUREZA

Aluna: Paloma Hoffmann Rodrigues
Turma: 5ª série
Professora: Rejane Roncato Chiaradia


    Era uma vez um lugar muito bonito. Ele era tão natural, que nos rios se enxergavam as pedrinhas brilhantes embaixo da água.
    Mas um dia aquele rio começou a ficar sujo. Os homens começaram a desmatar a natureza, cortando as árvores que cresciam lá perto do seu leito.
    Não bastasse só derrubar as árvores e poluir os rios, começaram a fazer queimadas. Muitos animais conseguiram escapar, mas outras espécies não. Depois daquelas queimadas, do desmatamento e da poluição, duas crianças foram brincar lá e viram que tudo precisava de conserto.
    Correram para suas casas gritando:
    _Mamãe, mamãe, nós vimos uma floresta com árvores cortadas, rios poluídos e tudo queimado, podemos chamar nossos amigos e nos organizar para plantar, limpar e cuidar da floresta e do rio?
    _Sim, crianças, vocês podem e devem fazer isso.
    E assim lá iam eles todos os dias limpando, plantando árvores e cuidando dos animais, que estavam machucados e presos em gaiolas. Com a ajuda de todos, conseguiram reverter a situação.
    PRESERVE, CUIDE DA NATUREZA. ELA PRECISA DE VOCÊ E VOCÊ DELA.

TRABALHAMOS PARA CONSUMIR

Aluno: André Vendramin Polezzello
Turma: 4ª série A
Professora: Valéria Moretto Pagnoncelli


     Quando nascemos, somos, alimentados pela nossa mãe e aos poucos trocamos nossa alimentação, exigimos muitos cuidados, nossas roupas são trocadas mais seguido, exigimos novos brinquedos e conforme crescemos, pedimos anos nossos pais eletrônicos e brinquedos mais sofisticados.
     Minha mãe e meu pai trabalham muito, para poder nos dar o necessário para uma vida tranquila, sadia, com bons alimentos, roupas, brinquedos....
    A cada dia que passa, as pessoas querem trabalhar mais em vários lugares, para poder comprar mais coisas, ter mais luxos, ter mais o outro.
    Meu pai é caminhoneiro, gosta de trabalhar e fica muito triste quando não tem viagem. Ele é um pouco contra a situação que as famílias têm hoje em dia. Ele sempre diz que quando era criança ele não tinha brinquedos, tinha que construir os seus brinquedos com coisas que eram descartadas pelo seu pai e sua mãe. Seu carrinho era feito de pedaço de madeira com os carretéis de madeira de linha que sua mãe costurava as suas roupas. Seu cavalo era um cabo de vassoura, sua bola era laranja ou limão, seu pinheiro de Natal era enfeitado com papéis de balas consumidas durante o ano.
     Meu pai sempre diz que as crianças eram mais felizes e mais criativas. Hoje as crianças querem o melhor brinquedo e não somente um, de preferência todos.

O BARQUINHO DE PAPEL

Aluna: Maria Eduarda Amrein
Turma: 4ª série - 41
Professora: Tude Zamin


     Era uma vez, um menino chamado Pedro que ia para a escola todas as manhãs.
     Pedro nunca tinha reparado no seu amigo, o rio. Então, ele o observou e conheceu um peixe.
     O menino aproximou-se e disse:
     _Como eu nunca tinha reparado em você, meu velho amigo.
     E o rio falou:
     _Eu também serei seu amigo!
     Aí, no dia seguinte apareceu um velho pirata, que tinha um navio cheio de lixo.
     Ele iria jogar o lixo no rio, mas o menino não queria que o pirata fizesse essa maldade.
     O peixinho gritou para o menino:
     _Ñão deixe ele jogar o lixo aqui no rio ou eu vou ficar sem oxigênio e morrer.
     De repente, o menino teve uma grande ideia...
     Ele fez um barquinho de papel, mas não deu certo, ele afundou.
     O menino, desesperado, pediu ao pirata:
     _Não jogue todo esse lixo no rio, por favor!
     Mas o pirata jogou mesmo assim, porém depois ele se arrependeu.
     E para se desculpar, fez uma grande festa e prometeu nunca mais repetir esse erro.
     Todos ficaram felizes, pois o pirata aprendeu a preservar a natureza.

A NATUREZA

Aluna: Júlia Cristina Pagnoncelli
Turma: 6ª série B
Professora; Valéria Moretto Pagnoncelli



    Era uma vez uma floressta muito animada e com várias espécies de animais e plantas.
    Esta floresta era muito linda, com árvores preservadas e animais felizes.
    O papagaio foi visitar o seu amigo tucano.
    Ele disse para o tucano.
    _Caro Amigo Tucano! Tudo bem?
    O tucano respondeu:
    _Oi! Amigo Papagaio! Tudo e com você?
    O Papagaio disse:
    _Também. Vim te convidar para a festa de natal que será dada na floresta. A festa da nossa amiga Arara.
    O tucano falou:
    _Quando será a festa e que horas? Mas vou sim.
    O Papagaio respondeu:
    _É dia 25 de dezembro de 2010, às 20 horas, Que bom, assim tenho uma companhia.
    Foram passando os dias. Quando chegou o dia de enfeitar o lugar e os animais viram que estava tudo desmatado, eles começaram a chorar, pois era um floresta que todos amavam e onde todos tinham nascido.
    Certo dia, duas crianças estavam passeando e ficaram furiosas ao ver a situação. Eles começaram conversar com os animais e decididarm replantar árvores, e limparam os rios...
    Depois de certo tempo eles voltaram. Já estavam maiores e viram que a floresta estava limpa de novo e colocaram placas como: NÃO JOGUE LIXO AQUI; NÃO CORTE ÁRVORES...
    A partir desse dia, a floresta nunca mais foi desmatada.



INFÂNCIA

Aluno: William Temico Delgurocov
Turma: 6ª série A
Professora: Valéria Moretto Pagnoncelli

Joguei bola
Me quebrei
Joguei play
Me viciei.

Comi bolo
Me lambuzei
Tomei guaraná
Quase me afoguei.

Meus amigos encontrei
Com eles brinquei
De carrinho, eu não sei
Porque não me lembrei

Com meu vizinho conversei
De futebol gostei
Na prova me ferrei
Com a minha mãe briguei.

UMA BOA ESCOLHA

Aluna: Cristhien Gregório Dall Agnol
Turma: 4º ano 41
Professora: Tude Zamin


     Um dia útil pode ser qualquer dia, mas temos que completá-los com escolhas boas, pois assim o dia se torna alegre quando queremos.
     A história da nossa vida é dividida em dias, assim devemos observá-los e aprender com eles fazendo sempre o melhor possível.
     Cada dia tem um significado, quando vamos à escola, aprendemos e praticamos nossa educação.
     O que precisamos para fazer um dia melhor é vivê-lo e compreender que há regras a serem seguidas.
     Não devemos ser preconceituosos com as pessoas, cada um segue seu destino.
     Respeitar as pessoas de diferentes idades e raças é um dever de cada dia da nossa vida.
     Fazendo sepre as escolhas corretas nossos dias se tornarão úteis e agradáveis.
     Nunca dida: _Hoje, esse dia foi inútil para a vida.
     Tudo o que inventamos e todas as escolhas feitas poderão nos destacar na história do mundo.
     Enfim, um dia útil é aquele em que vivemos e aprendemos a tomar decisões.
     As boas escolhas tornam a vida mais feliz.


FEIRAS PARA O INCENTIVO

Aluno: Gerson Waskiewicz
Turma: 7ª A
Professora: Iranez Ponsoni Martins



     Neste ano de eleição, os políticos poderiam promover feiras para os jovens demonstrarem seus conhecimentos. Um exemplo poderia ser - Feira de Ciências - que em muitos lugares já existem.
    Para essas feiras,os jovens criariam máquinas, experiências e até robôs, e depois, demonstraríam isso para a população.
    Isso incentivaria os jovens a desenvolverem trabalhos incríveis, para quando crescerem, poderem trabalhar na parte técnica de alguma empresa, oficinas de carros, ou na parte de informática, pois essas empresas procuram pessoas que já tenham alguma experiência e que sejam criativas.
    Essas feiras ajudariam muito os jovens, pois para criar robôs, máquinas e realizar experiências, precisa de um bom pensamento, e se o pensamento está ocupado com as experiências, não fica ocupada pensando em bobagens. E essas feiras incentivariam muito os bons pensamentos.

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO DIA A DIA DAS PESSOAS

Aluna: Eliandra Girardi
Turma: 6ª série A
Professora: Valéria Moretto Pagnoncelli


    A leitura é fundamental para todos nós.
    Leitura é um aprendizado que levamso para a vida inteira.
    Aprendemos com ela metas para dialogar, dar opinião, pensar duas vezes antes de falar e de agir; o leitor obtém cada vez mais conhecimento de palavras, de textos que falam sobre culturas, histórias que nunca ouviram falar, aprendendo coisas novas.
    Ler é saber indagar, como também responder para quem te questionar.
    Ler é entrar num mundo diferente, num mundo de fantasia que nos tornará pessoas grandes em conhecimentos, em inteligência.
    Quem lê, aprende;
    Quem lê, conhece;
    Quem lê, vai em frente, em busca do seu mundo de fantasias, em busca do seu sonho-realidade.

O MISTÉRIO DO ESCURO

Aluna: Rafaela Kaczawa
Turma: 6ª série C
Professora: Valéria Moretto Pagnoncelli


Não posso ver a luz do sol,
Nem as cores do arco-íris.
Eu tenho que encarar todos os dias,
O mistério do escuro.

Apesar das dificuldades,
Eu despertei em mim dons
E curiosidades e agora eu posso mentir
O que eu nunca pude ver.

UM PROBLEMA MAL RESOLVIDO

Aluna: Bruna Trucolo
Turma: 8ª série
Professora: Iranez Ponsoni Martins


     As drogas ainda são um problema mal resolvido em nossa sociedade. Cada vez mais, o número de adolescentes e jovens que se perdem no mundo das drogas cresce.
     Nas escolas acontecem palestras que orientam os jovens a não se perderem nas drogas, mas acho que isso não basta. Seria interessante que jovens e adultos tivessem aulas sobre como lidar com esse problema,c aso venham um dia a se envolver com drogas. Seria bom também formar grupos comunitários para recolher dependentes das ruas e os levarem de volta ao caminho da educação. E depois que estivessem recuperados, dar palestras contando como era a vida antes e depois de começar a usar drogas.
    Com isso, outros jovens tomariam conhecimento das consequências que as drogas trazem na vida de uma pessoa, e assim, com a cabeça feita, não entrariam nesse mundo e poderiam ajudar quem está tentando sair dele.
    Dessa forma, a sociedade ganharia uma ajuda para diminuir esse problema, e muitos jovens voltariam à escola,que é lugar de aprendizado e convívio saudável.

O LIVRO ESQUECIDO

Aluno: Guilherme Marchesini
Turma: 4ª série B
Professora: Valéria Moretto Pagnoncelli


     Era uma vez um livro mágico esquecido na estante da biblioteca.
     Um dia uma menina foi retirar um livro, achou o livro mágico e começou a ler este livro. Foi lendo, até pegar no sono.
     Ela começou a acordar, estava num mundo mágico, tinha peixe voando, pássaros nadando... Era tudo esquisito...
     De repente ela começou a voar e ia bem rápido, só que ela não sabia para onde ia, e começou a baixar, chegou numa floresta, os bichos vieram até ela e disseram:
     _Oi, tudo bem?
     Ela ficou assustada porque humanos não falam com os bichos e disse:
     _Onde estou? O que está acontecendo comigo?
     E os bichos disseram:
     _Você está num mundo mágico. Neste momento, você está se transformando em feiticeira.
     _Mas como?
     Os bichos lhe responderam:
     _O livro que você leu é mágico. Ele escolheu você para você ser a feiticeira no Dia das Bruxas.
     Mas, eu vou voltar para minha casa?
     _Sim, você vai ficar aqui só hoje. Depois que este dia acabar você vai voltar ao normal, vai acordar na biblioteca.
     Ela aprendeu a controlar os seus poderes, fez amizade com todos até com os peixes voadores e com os pássaros voadores.
     O dia acabou. Ela voltou ao normal. Acordou na biblioteca, devolveu o livro à estante e foi para casa muito feliz por ter participado de um Dia das Bruxas diferente.

LIVRE

Aluna: Heliza Elena de Morais
Turma: 1º ano
Professora: marilurdes Sbroglio Buaszyk


LIVRE

Aluna: Alicia Betina Bristot Busato
Turma: 1º ano
Professora: Marilurdes Sbroglio Buaszyk


OS ANIMAIS

Aluna: Paloma Eduarda Ribeiro
Turma: 2º ano
Professora: Marisa Mendo Giombelli


     Era uma vez cinco animais na floresta. Chegou o leão e disse:
     _Vamos fazer uma festa de Páscoa?
     _Boa ideia, os bichinhos responderam.
     O macaco e a girafa disseram:
     _Olha quem está chegando ali.
     Era o coelho e o cavalo gritando:
     _Hoje é o nosso aniversário, podemos fazer a nossa festa juntos?
    Então convidaram todos os animais da floresta para festejarem. Foi uma linda festa.

PONTOS TURÍSTICOS DE NOVA PRATA

Aluno: Andriel Jordani de Vargas
Turma: 4º ano
Professora: Neri Terezinha Delavalle Golembieski

A BORBOLETA É SAFADA

Aluno: Leonardo Antunes de Souza
Turma: 2º ano
Professora: Carolina Duz Frizzon


     O coelho ficou feliz no dia da Páscoa e entregou muitos chocolates. De repente uma borboleta começou a comer os chocolates e uma criança viu  e chorou.
     Um palhaço divertiu a criança. Ela ficou feliz e o palhaço fez uma mágica.
     Apareceram os chocolates. O coelho viu e ficou feliz também.
     De repente começou a chover. Desta vez o coelho fez uma mágica e parou a chuva. A menina viu e ficou feliz. Ela mandou a mamãe ir buscar um presente para o coelho e o palhaço.

MELHORES AMIGAS

Aluna: Patricia de Souza
Turma: 6ª série A
Professora: Valeria Moretto Pagnoncelli


     Certo dia, um grupo de amigas se reuniu e resolveu ir passear pela cidade, uma delas de chamava Karina, outra Karol e Daiane.
     Elas eram as melhores amigas que se podia imaginar. Eram unidas, engraçadas e levavam a vida com muita alegria. Quem as via comentava:
     _Como essas meninas levam a vida sempre unidas, felizes e acima de tudo estão sempre juntas para o que der e vier.
     Karina, Karol e Daiane eram amigas inseparáveis e sempre defendiam:
     _Ninguém vai destruir nossa amizade! Pois estaremos sempre unidas para tudo que queira jogar nossa amizade para o espaço.
     Certa vez mudou-se para seu bairro uma menina que parecia meio estranha, quer dizer meio não, muito estranha. Quando Karol, Karina e Daiane a viram já pensaram, vamos convidá-la para brincar, pois ela parece muito legal, Daiane retrucou:
     _Olhem meninas, as aparências enganan.
     _Nada disso - falou Karol - eu vou chamá-la e você vai ver se ela não é legal. Foi assim. Karol chamou e brincaram juntas por muito tempo, só que esta menina estava provocando intrigas entre "as melhores amigas".
    Quando Daiane percebeu o que estava acontecendo, resolveu avisar suas amigas. Karol e Karina se deram conta do que estava acontecendo e resolveram terminar a amizade com a menina, ou melhor, com quem estava provocando a destruição da sua amizade com Daiane. E assim foi, as meninas voltaram a ser amigas inseparáveis.
     Mas agora elas prometeram para cada um que nada e ninguém iria destruir uma amizade construída há tempos e que por mais que tentem, vai ser impossível, pois melhores amigas não se deixam abalar por besteiras.

O LIVRO ESQUECIDO

Aluno: Luis Henrique Amrein
Turma: 4ª série B
Professora: Valéria Moretto Pagnoncelli


     Era uma vez um menino chamado Arthur. Ele tinha muito medo de sair de casa e de brincar, pois não tinha nenhum amigo. Ele dizia que o medo que ele tinha era se sofresse algum tipo de acidente ou se causasse algum tipo de acidente.
    Um dia seu pai pediu pra ele comprar um saquinho de pregos e dois de parafusos. Ele ficou assustado e disse:
     _Eu não vou conseguir!
     _Vai conseguir sim!
     _Eu confio em você!
     _Está bem! Eu vou!
     E lá se foi ele, com sua bicicleta toda protegida com capacete, cinto de segurança e até um sirene improvisada.
     De repente uma tempestade começou a surgir no céu, e o dia lindo com sol sem nuvens virou um dia negro sem sol e com novens escuras. Uma chuva forte e com vento começou a cair e Arthur entrou em um biblioteca para escapar da chuva.
     Não tinha ninguém na biblioteca a não ser o bibliotecário que lhe perguntou:
     _Quer um livro, menino?
     _Não!
     _Então, o que você quer?
     _Fugir do temporal.
     Depois de um tempo, Arthur disse?
     _Na verdade, quero um livro, sim.
     _Preciso de sua carteira de leitor.
     _Carteira? Que carteira?
     _Você não tem nenhum carteira?
     _Não!
     _Então vamos providenciar uma. Logo ficará pronta.
     _Eu posso esperar.
     _Pronto! Aqui está ela.
     E o bibliotecário entregou a carteira de leitor ao menino Arthur.
     Ele foi logo retirar um livro e escolheu um que estava aparentemente velho e sujo. Levou aquele livro para casa. Num determinado momento de sua leitura um papel com um 'x' chamou sua atenção. Seguindo as pistas, descobriu que aquele era o mapa do tesouro dos imigrantes portugueses que aqui chegaram no ano de 1834. E no meio da história...
     _Arthur, Arthur! Acorda filho, você vai se atrasar!

ABOBADOS DA ENCHENTE

Aluna: Edicléia Da Luz Gherbari
Turma: 8ª
Professora: Iranez Ponsoni Martins


     Abobado da enchente é um dito popular que surgiu depois da enchente do outono de 1941, em Porto Alegre, em que as vítimas, depois da enchente, ficaram sem saber o que fazer e desabrigados, o que fez surgir essa expressão.
     Engraçado que a enchente ocorreu há muito tempo atrás, mas os abobados da enchente ainda continuam zanzando por ai. E estão em diversos lugares e se apresentam de várias maneiras.
     Abobados da enchente são aquelas pessoas que se importam só com o próprio nariz e pensam que nunca vão precisar dos outros.
     Abobados da enchente são aqueles políticos, que apesar de saberem de todos os problemas do Brasil, insistem em se candidatar só para roubar e fazer as pessoas de palhaço.
     Abobados da enchente são as pessoas que não têm senso de humor e espírito esportivo, vão aos estádios assistir ao seu time jogar e quando perdem, ficam loucos, depredam os estádios e agridem outras pessoas inocentes.
    Abobados da enchente são pessoas que não sabem aceitar as diferenças. Ao invés de ajudarem e serem compreensivas, preferem discriminar.
    Abobados da enchente são pessoas que acham que o dinheiro compra tudo, e por isso fazem o que querem sem se importar com os outros.
    Mas o maior abobado da enchente é aquele que apenas vive, e não aprende a viver.

ROMEU E JULIETA

Alunos: Jonatas Bazi e Cleber Prigol Canalle
Turma: 7ª A
Professora: Iranez Ponsoni Martins


     Em uma festa no All Time com o Rep D2, Romeu e Julieta se conheceram. Romeu estava com uma calça jeans e camiseta vermelha, que ele não havia percebido que estava manchada de Q-boa. Sua família era de classe média baixa e seu pai trabalhava como carteiro no bairro de Julieta. Ela estava com um vestido vermelho e um sapato preto. Sua família era rica e muito mesquinha.
     Os dois estavam bêbados, por isso não foi tão difícil se beijarem. Na hora do beijo, apesar do bafo de cebola de Romeu e do bafo de cachaça de Julieta, eles se encantaram e combinaram de se encontrar no dia seguinte, no Xis do Gringo.
     Julieta falou para seu pai que iria sair com amigos. Ela não podia falar a verdade, pois sua família, os Capuletos, eram fanáticos torcedores do Grêmio, e a de Julieta, os Montéquios, faziam parte da torcida organizada do Internacional. Eram famíliass muito rivais.
     No encontro, eles conversaram sobre suas idades e preferências, mas quando disseram os nomes de suas famílias, ficaram impressionados por causa da rivalidade que havia entre elas. Assim, combinaram de se encontrar às escondidas na casa de Julieta, que morava em um apartamento no centro da cidade. Já Romeu, morava em um barraco, no Gramadinho.
     Era uma terça-feira, Romeu decidiu fazer uma surpresa para Julieta. Ele chegou debaixo da sacada de seu apartamento e pensou: "Como irei chamar minha amada? Já sei! Jogarei pedras em sua janela". Mas sem querer jogou muito forte, acabou quebrando um vidro da janela e teve que sair correndo para não ser apanhado pelo pai da moça.
     Na noite seguinte, com o vidro já consertado, ele a encontrou na sacada e falou:
     _Oh! O que vejo na sacada?
     Julieta responde?
     _É uma aranha esmagada. Eu recém a matei!
     _Oh, Julieta, meu grande amor! Por você eu morreria!
     _Romeu, não faça isso, pois sem você a vida não seria tão bela!
     _Julieta, fuja comigo! Abandonaremos nossos times e iremos torcer pelo Corinthias. Assim não brigaremos.
     _Mas Romeu, como faremos isso?
     _Fingiremos sua morte. No açude do meu avô existe um peixe venenoso que paralisa o coração da pessoa por cinco horas.
     _Então eu aceito! Por você eu morro, nem que seja de mentirinha!
     Romeu, então, foi ao sítio de seu avô, para pescar o tal peixe. Para isso, comprou um salame do mais grosso que encontrou, pois a isca deveria ser salame. Com isso, conseguiu o peixe e tirou o veneno.
     No dia seguinte, entregou o líquido à Julieta, que ao bebê-lo, caiu de costas no chão dura da pracinha. Em seu velório, que no caso de era de mentira, Romeu estava lá todo disfarçado. Só que já havia passado dez horas e nada da garota acordar. Primeiro tentou se enforcar com seu cinto, que acabou arrebentando. Tentou então se dar um tiro, mas como era ruim de mira, acertou uma pessoa ao lado. Ele ficou tão assustado com isso, que acabou morrendo de susto. De repente, com toda aquela confusão, Julieta acordou e viu que seu amado estava morto. Decidida, cravou uma faca em seu peito e morreu também.
     Romeu e Julieta viveram felizes para sempre, mas no céu.